Escolhas não deveriam ser apenas alternativas, como em uma prova que se escolhe a letra que corresponde a resposta certa. Deveríamos pautar nossas escolhas em cada área da vida, de forma consistente, com o pensamento claro do que estamos fazendo, nos importando com a seleção de uma ação que pode mudar toda a nossa vida para o mal ou para o bem.
Se escolhas falam de nossas preferências, então deveria ser inadmissível fazer uma escolha errada, visto que estaríamos preferindo o que é ruim e não bom para nós. Escolhas definem a nossa eleição, a nossa seleção, o nosso filtro; o poder que temos em optar pelo errado ou certo, entre uma coisa e outra, entre uma pessoa e outra. Escolhas, por mais difícil que seja aceitar, mostram o que preferimos, o que estamos selecionando na nossa vida, o que estamos guardando de bom ou mal, as pessoas que estamos elegendo para andar conosco, para compor a nossa história.
As circunstâncias que nos encontramos, os caminhos que trilhamos, os exemplos que seguimos, tudo depende das escolhas que fazemos. Nossas escolhas correspondem a uma marca que vamos criar em algo ou alguém e em uma separação que precisamos fazer do que serve e o que não serve, do que pode e o que não pode, do que é certo e o que é errado. Tudo está em nossas mãos.
Mostramos quem somos não pelo que dizemos, mas pelas escolhas que fazemos. Por isso, antes de escolher o que realmente você quer, é preciso parar e se analisar. Ninguém começa uma construção firme, sem uma boa base de sustentação. Se você fez escolhas erradas, colheu consequências insatisfatórias, é tempo de parar e desconstruir tudo isso. Você pode estar preso ao medo, achando que é incapaz de fazer uma escolha certa e que possa fazê-lo mudar de vida, o que não é verdade. Você pode mudar SIM, hoje e sempre, tudo só depende do seu nível de comprometimento em escolher o que é melhor para você.
Francieme Costa